Sempre quando pensamos em bullying, associamos ao comportamento dos alunos. Claro que pensamos, como fator mitigador, nos professores, diretores e pais. Todavia, sabemos que o apredizado também se dá através de observação e exemplos. Será que essas "brincadeiras" não são práticas usuais entre os professores, não só na sala dos professores? Assim sendo, sugiro a leitura do artigo "Violência na escola: uma reflexão sobre o bullying e a prática educativa" dos autores Herculano Ricardo Campos e Samia Dayana Cardoso Jorge.Resumo:
O bullying envolve todas as atitudes agressivas, intencionais e repetitivas – adotadas por uma ou mais pessoas contra outra – que acontecem sem motivação evidente, causando dor e angústia. Quando executado na escola, resulta em comprometimento da aprendizagem, da vontade de estudar e de todo o ambiente educativo. Um questionário com perguntas fechadas foi aplicado a 107 educadores, em 14 escolas particulares de Natal, Estado do Rio Grande do Norte, e as respostas receberam tratamento estatístico no programa Statistic Package for the Social Sciences (SPSS). Os dados mostram que 83% dos entrevistados já ouviram falar em bullying e a necessidade de intervenção foi relatada por 97,03% dos entrevistados, dos quais 73,27% já foram chamados por alunos ou funcionários da escola para emediarem situações dessa ordem. Sugere-se a intensificação de estudos relacionados ao assunto e o desenvolvimento de ações e programas que envolvam a comunidade escolar (educadores, pais, alunos, funcionários), em parceria com o Conselho Tutelar e demais órgãos ligados à proteção da criança e do adolescente.
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