quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Notícia NYT: Ajuda pára o bullying, Estados Unidos diz a educadores

Leia e reportagem original: http://www.nytimes.com/2010/10/26/education/26bully.html?_r=2&hpw

Tradução:

Numa carta de 10 páginas a ser enviada na terça-feira a milhares de distritos escolares e faculdades, o Departamento de Educação exorta os educadores do país para garantir que eles estão cumprindo com suas responsabilidades para prevenir o assédio, como previsto nas leis federais.

A carta é o produto de uma revisão de um ano das leis federais e da jurisprudência que abrange formas sexuais, raciais e outros de assédio, disseram as autoridades. A emissão de carta assumiu nova urgência nas últimas semanas por causa de uma série de casos notórios em que os estudantes cometeram suicídio depois de sofrer bullying de colegas, disseram os oficiais.
Em um caso, Tyler Clementi, um jovem de 18 anos, calouro da Universidade de Rutgers, pulou da ponte George Washington em um aparente suicídio no mês passado, dias depois de seu companheiro de quarto, de acordo com os promotores, ter difundidos através da Internet o seu encontro íntimo com outro homem.
O departamento divulgou a carta para clarificar as responsabilidades legais das autoridades nas escolas públicas e nas faculdades e universidades ao abrigo das leis federais, disseram os oficiais. Certas formas de bullying aos alunos pode violar as leis federais de anti-discriminação.
"Estou escrevendo para lembrá-lo que algumas faltas de estudantee que caem no âmbito da política anti-bullying numa escola também podem desencadear responsabilidades sob uma ou mais das leis federais anti-discriminação", diz a carta, assinada por Russlynn H. Ali, secretário-adjunto pelos direitos civis.
Segundo os dados recolhidos pelo departamento de pesquisa no ano passado, um terço de alunos de idade entre 12-18 sentiu que estavam sendo ameaçados ou molestados na escola, Sra. Ali disse em uma entrevista.
"As pessoas precisam acordar", diz Ali. "Temos uma crise em nossas escolas em que a bullying e o assédio parecem ser um rito de passagem, e não precisa ser assim."
"Qualquer comportamento pode assumir muitas formas, incluindo ações verbais e xingamentos, demonstrações gráficas e escritas, que podem incluir o uso de celulares ou internet, ou outra conduta que possa ser fisicamente ameaçador, prejudicial, ou humilhante", diz a carta. "O assédio não tem de incluir a intenção de prejudicar, ser dirigida a um alvo específico, ou envolvem incidentes repetidos. Assédio cria um ambiente hostil quando o comportamento é suficientemente grave, generalizada, ou persistente, de modo a interferir ou limitar a habilidade do aluno em participar ou beneficiar dos serviços, atividades e oportunidades oferecidas por uma escola. "
O assédio com base em raça, cor, nacionalidade, sexo ou deficiência viola a lei federal de direitos civis, disse a carta.

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