No último dia 17 de novembro, houve uma palestra na Associação dos Advogados de São Paulo (AASP) intitulada "BULLYING - RESPONSABILIDADE CIVIL E A VISÃO DA PSICANÁLISE". Como palestrantes tivemos a psicanalista Dra. Giselle Câmara Groninga e o advogado Dr. José Fernando Simão. Primeiramente foi falado sobre aspectos gerais do bullying, para na segunda parte do curso, ser falado os aspectos legais. Os únicos estados que tem uma lei anti-bullying são Santa Catarina e Rio Grande do Sul, os quais já tiveram julgados no assunto.
Mas será que penalidades resolverão a questão? Claro que é de extrema importância que o direito esteja engajado nas campanhas anti-bullying e que os profissionais atuem em sua área para auxiliar na diminuição deste fenômeno. Porém, não podemos crer que somente este posicionamento e esta atitude será o bastante. O que quero frizar aqui é algo comentado pela própria Dra. Gisele: se faz necessária a interdiciplinaridade para resolução deste problema social. Todas as áreas devem se unir, dialogando, para, juntas, chegarem a um denominador comum e uma melhor forma de agir. Enquanto isso não ocorre, cada uma faz o que está ao seu alcance.
Após citar as principais características das vítimas, autores e espectadores, o Dr. Simão indagou a Dra. Gisele sobre a possibilidade de todos nós sermos vítimas e agressores em potencial. Como resposta, a Dra. Gisele confirmou que todos temos a predisposição para desenvolvermos as características de vítima e autores, podendo exercer um dos dois papeis, ou ambos. Todavia, algo ficou no ar. Por que alguns são vítimas e outros autores? Sabemos das características. Vítimas são aqueles indivíduos que são mais tímidos, tiram melhores ou piores notas, tem alguma diferença física, como orelhas grandes, ser gordinho, usar óculos. Autores são aqueles que querer parecer mais valentões, que tem necessidade de chamar atenção para si, que gostam de ser os líderes do grupo, tudo isso somado a uma comportamento violento ou sádico.
Será que os fatores que desencadeiam um comportamento específico de vítima não pode ser semelhante àquele que desencadeia os de autor?
Cenas do próximo post.
Até lá.
Mas será que penalidades resolverão a questão? Claro que é de extrema importância que o direito esteja engajado nas campanhas anti-bullying e que os profissionais atuem em sua área para auxiliar na diminuição deste fenômeno. Porém, não podemos crer que somente este posicionamento e esta atitude será o bastante. O que quero frizar aqui é algo comentado pela própria Dra. Gisele: se faz necessária a interdiciplinaridade para resolução deste problema social. Todas as áreas devem se unir, dialogando, para, juntas, chegarem a um denominador comum e uma melhor forma de agir. Enquanto isso não ocorre, cada uma faz o que está ao seu alcance.
Após citar as principais características das vítimas, autores e espectadores, o Dr. Simão indagou a Dra. Gisele sobre a possibilidade de todos nós sermos vítimas e agressores em potencial. Como resposta, a Dra. Gisele confirmou que todos temos a predisposição para desenvolvermos as características de vítima e autores, podendo exercer um dos dois papeis, ou ambos. Todavia, algo ficou no ar. Por que alguns são vítimas e outros autores? Sabemos das características. Vítimas são aqueles indivíduos que são mais tímidos, tiram melhores ou piores notas, tem alguma diferença física, como orelhas grandes, ser gordinho, usar óculos. Autores são aqueles que querer parecer mais valentões, que tem necessidade de chamar atenção para si, que gostam de ser os líderes do grupo, tudo isso somado a uma comportamento violento ou sádico.
Será que os fatores que desencadeiam um comportamento específico de vítima não pode ser semelhante àquele que desencadeia os de autor?
Cenas do próximo post.
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