quinta-feira, 24 de março de 2011

Não esperemos que nossos filhos sejam vítimas de bullying

Graças ao caso do menino que revidou o bullying, como eu já mostrei aqui no blog, tem saído na imprensa muitas notas e comentários sobre o assunto bullying. Muitos deles são pertinentes e de fácil aplicação, como essa matéria http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/03/24/bullying-identifique-se-o-seu-filho-e-vitima-desse-tipo-de-intimidacao.jhtm 
O que eu não vi falando em nenhum lugar é sobre "como fazer para que seu filho não seja vítima de bullying, muito menos autor?". Não há uma receita de bolo para evitar que seu filho se envolva em comportamentos agressivos, mas eu garanto que se a criança souber do seu valor, tiver a auto-estima trabalhada, bem como sua aptidões, além de ser reconhecida dentro de casa, além de ter a supervisão de um adulto sempre que possível e abertura para diálogo, dificilmente essa criança se envolverá com bullying. Se acontecer de estar envolvida, os pais logo perceberão, ou mesmo o filho contará, devido a grande abertura que ele terá em casa, podendo os pais, assim, rapidamente acionar a escola e resolver o problema com agilidade e certeza do seu término.
Não esperemos que o bullying bata a nossa porta para então agirmos perante a ele. Melhor do que solucionar o problema, é previní-lo para que não precisemos lidar com o problema.

2 comentários:

  1. Este é um questionamento interessante. Eu acho que infelizmente não há uma fórmula para evitar o bullying. Por mais que o filho de alguém tenha auto-estima (ou tente ter), ele sempre terá alguma fraqueza, que quando descoberta pelos colegas, será usada na hora do bullying. Além do mais, sempre há o risco de exclusão no colégio e a insegurança. No que vem a insegurança, automaticamente vem o bullying.

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  2. Samuel, realmente não há como evitar o bullying, mas há como minimizá-lo. Fraqueza todos temos, mas também devemos aprender a lidar com ela, por meio do bom humor e alegria. Se alguém se sente inseguro, deve buscar consolo e ajuda nos pais. Estes precisam, então, mostrar interesse e preocupação com o filho, sem sufocá-lo.

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