segunda-feira, 21 de março de 2011

A palavra da vítima

Lembram-se do caso que relatei no post passado, sobre o menino que foi vítima de bullying e revidou. Uma grande polêmica foi gerada sobre esse caso. Diversos pesquisadores e professores de diferentes universidades brasileiras se posicionaram sobre a reação do menino. Uns diziam que não era certo revidar violência com mais violência, outros diziam que só assim colocaria um fim ao ataque. Sem entrar nesse mérito, a questão agora é que está sendo veiculado o vídeo que mostra um relato do menino agredido, que vinha sendo vítima de bullying, e como ele se sentia.
Não creio que os meios justifiquem o fim. Creio que nesse caso a melhor coisa, como em outras situações, o melhor ainda é a prevenção para não precisarmos chegar a um drama como esse.


Depois de ver esse vídeo, pense um pouco também no agressor. O que o levou a fazer isso?
Não adianta entrevistar apenas a vítima. Claro que é importante mostrar a sociedade como se sente uma vítima, mas o que nos leva a maior solução de como isso começa, é através dos agressores. O que eles pensam? Por que eles agem assim? Como é seu ambiente familiar? O que ele sente?
Questionando isso, poderemos chegar ao cerne da questão.

2 comentários:

  1. Concordo plenamente, Lu. O agressor também deveria ter sido entrevistado.
    Vi uma matéria no jornal sobre adolescentes criticando a reação violenta do garoto. Mas opa, peraí! Ele TAMBÉM foi agredido fisicamente, e sabe-se lá há quanto tempo já vinha sofrendo violência verbal. Não digo que essa é a melhor maneira de resolver o problema, mas foi a estratégia que ele encontrou no momento.
    No mais, assino embaixo: há de ser feito um cuidadoso trabalho de prevenção nas escolas DESDE JÁ.

    ResponderExcluir
  2. Oi Roberta. Bem vinda ao blog! Seu post será respondido com um novo post: a palavra (não muito sincera) do agressor.

    ResponderExcluir