Depois da pausa para merecidas férias escolares, estamos de volta.
Hoje quero contar a vocês sobre um caso que me foi apresentado. Mais uma vez coloco como fundamental o papel dos pais e educadores.
Na escola H, duas amigas, Beatriz e Amanda (nomes fictícios), viviam juntas para todo lugar que iam. Amanda era um pouco depressiva e Beatriz escrevia muito bem. Ao passo que Amanda contava suas agruras, principalmente no que se referia aos amores de sua vida, Beatriz escrevia crônicas e poemas sobre o que a amiga lhe contava.
Um certo dia (e esse dia sempre chega), Amanda e Beatriz brigaram. Eis que a mãe de Amanda chega à escola, com alguns dos textos que Beatriz havia escrito. A mãe insinuava que a filha sofria bullying e tinha como provar através dos escritos.
A coordenadora, sem saber o que ocorria, chamou Beatriz a sua sala e questionou sobre o que escreveu. A adolescente afirmou que esse era motivo de brincadeira entre as meninas e que ela só escreveu coisas na presença da Amanda, enquanto elas eram amigas. Agora, então, era a vez de chamar a Amanda, para ouví-la. Para surpresa de todos, Amanda confirmou a versão da Beatriz e disse, ainda, que o mal entendido foi feito por parte de sua mãe. Quando a mãe foi chamada e confrontada com a nova versão da filha, disse que a filha estava sendo influenciada a dizer aquilo, mas que vinha sofrendo bullying e estava abalada psicologicamente. Continuou, dizendo que ia fazer um boletim de ocorrência contra a escola por ter negligenciado o caso.
Hoje, a coordenadora, que fez o que estava ao seu alcance, responde a um processo. As adolescentes envolvidas não voltaram a ser amigas, mas não brigam mais e nem caluniam sobre ninguém. A escola não quis penalizar o caso, mas desenvolve ações para esclarecimento sobre o que é bullying e sobre respeito aos demais.
Muito bom eu vou usar esse tesxo na pessa da minha escola
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