segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Da violência à solução

Há uma necessidade humana de soberania e poder que pode ser vista como uma adaptação evolutiva, já que os indivíduos de melhores postos na hierarquia tinham mais oportunidade de cópula e, consequentemente, mais descendentes que carregariam seus genes. Ou seja, quanto maior a hierarquia, mais chance de dar continuidade aos seus genes.
Há muito tempo que nossos ancestrais são seres sociais, e carregam essa "sede" por dominância. Da mesma forma, somos nós. Também temos esse desejo, essa ânsia de nos despontarmos, sermos os melhores, os populares, para, assim, podermos ter mais acesso a recursos, sendo eles alimentação, melhor casa, carro, mulheres, homens, enfim. É natural, inato. O que não é inato, mas aprendido durante a vida, são as formas ou o que fazer para conquistar esse tal desejo. Assim como muitos animais, acabamos utilizando da força, violência e medo para impormos uma certa dominância. Mas se temos essa tal de consciência tão desenvolvida em comparação a outras espécies, por que nos comportamos igualmente ou "pior" que eles?
Quer dizer que o bullying é uma forma de dominância? Em certos aspectos, podemos dizer que sim. Os bullies ou autores se apoderam de uma desigualdade, quer seja ela física ou não, para mostrar a sociedade ou mesmo seus colegas, sua dominância perante alguns. Muitas vezes os bullies são ou foram vítimas de alguém.
Mas como parar essa bola de neve? Mais uma vez eu digo: INFORMAÇÃO! Quanto mais nós internalizarmos o que é o bullying, seus efeitos e ajudarmos de fato, como pais e educadores, a disseminar a ideia das campanhas anti-bullying e a ética, aí sim veremos resultado.

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